Psicóloga inova com paixão pela arte circense em Cuiabá
Psicóloga por formação, a rondonopolitana Luma Strobel, de 33 anos, conseguiu unir formação acadêmica com a paixão pela arte circense e trazer para Cuiabá a experiência do circo para adultos e crianças.
Surpreendentemente, a paixão de Luma pelo circo começou na igreja evangélica, onde ela teve o primeiro contato com a arte, com as aulas de dança, teatro e circo. Com isso, Luma começou a brincar com a arte do circo como um hobby, na adolescência e começou a experimentar as diversas modalidades dentro do circo. Fez cursos, oficinas e, com a psicologia, Luma acabou tendo ainda mais contato com a arte.
“Geralmente o pessoal que faz psicologia é um tanto quanto artista também. E por aí fui desenvolvendo mais as modalidades do circo. Em 2011 eu fiz uma oficina de circo com o Circo Leite de Pedras, em Rondonópolis, e a partir disso, como eu queria continuar treinando, eu formei um grupo chamado Trupe Bororon e aí a gente começou a estudar a arte circense, de forma autônoma”, contou Luma ao Cuiabá Tem.
A iniciativa deu tão certo, que logo a trupe começou a fazer animação em festas na cidade e acabou criando uma microempresa de recreação.
“Fiz formações em circo fora, então foi nesse momento em que na verdade eu me dediquei a psicologia há algum tempo como orientadora social, mas também usava a arte circense na minha prática, na assistência social em Rondonópolis”, disse a artista.
Ao vir para Cuiabá, Luma iniciou uma segunda graduação, a de medicina veterinária. No entanto, a vida dela acabou tomando outro rumo e foi então que ela se firmou na arte circense e também no mundo do crossfit, porque ela passou a se dedicar à área da atividade física como um todo, porque ela foi em busca de aperfeiçoamento para entender melhor como administrar as aulas.
“Vim para Cuiabá e iniciei veterinária, porque nesse momento eu não sabia muito bem o que eu queria exercer e dentro da veterinária, estando na veterinária, eu passei numa escola de circo em Florianópolis, já era meu sonho morar lá, ainda mais fazendo circo, foi nesse momento que eu dei o pontapé de que o circo não seria mais hobby. Passaria a ser aquilo que eu iria me dedicar realmente, como artista, como educadora”, contou.
Apesar de todos esses caminhos, que de certa forma se encontram, Luma não se vê deixando a psicologia. Para ela, a psicologia e a arte circense andam juntas, pois se complementam e ajudam na construção do autoconhecimento.
“Não considero que eu tenha largado a psicologia. Na verdade, eu uso a psicologia em tudo que eu faço. Eu acho que o diferencial do meu trabalho dentro da arte circense, dentro das aulas, é justamente conseguir entender a pessoa como um todo. Então, a prática é pra mim metáfora pra tudo na vida. Metáfora de superação, de autoestima, de trabalho em equipe, de enfrentar os seus medos, de se conhecer. Eu acho que é justamente esse o diferencial das aulas. Então, a psicologia e a prática circense andam muito juntas”, concluiu a artista.
Para ter acesso às aulas de circo, basta entrar em contato com a Luma através do Instagram da artista, clicando aqui.